sábado, 7 de abril de 2012

Confira 8 dicas para economizar no seguro do carro

        Karina Craveiro
        01 de abril de 2012 • 10h52 • atualizado às 12h10
O preço do seguro de um veículo é determinado pela análise de riscos das seguradoras, que têm a liberdade para estipular quanto custam seus produtos. No entanto, alguns padrões relacionados ao carro são comuns a todas as companhias e é possível se aproveitar deles para economizar na hora da contratação.
No total, 11 milhões de brasileiros têm contratos em seguradoras, de acordo com dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O crescimento do seguro de automóvel chegou a 6,5% no ano passado. Com tantas empresas no mercado, o mais indicado é que se pesquise em pelo menos quatro delas.
A Superintenência de Seguros Privados (Susep) não interfere diretamente nos preços praticados. "A Susep acompanha as políticas de tarifação por meio das análises, nas quais são apresentados resultados, incluindo informações relativas à sinistralidade apurada", explica Luciana Carreira, coordenadora do órgão.
De acordo com o superintendente de automóvel da Allianz Seguros, Pedro Pimenta, a economia pode ocorrer quando o contratante examinana o tipo de cobertura oferecido. "Antes de comparar os valores do seguro, o consumidor deve analisar se as coberturas oferecidas atendem as suas necessidades, compatíveis com os eventuais prejuízos que possam ocorrer", diz Pimenta.
Além disso, a forma de pagamento pode significar alguma redução do custo. "Praticamente todas as seguradoras têm várias formas de pagamento disponíveis: parcelamento com juros, sem juros, à vista com desconto. Se o segurado tiver capacidade econômica é bom que opte pelo pagamento a vista", orienta Sergio Barros, diretor técnico de automóveis do grupo BB Mapfre.
Confira dicas dos especialistas para economizar no seguro de veículos:

- Só contrate os serviços que for utilizar ou que considere úteis ou necessários. Serviços adicionais como estacionamento livre, carro reserva, seguro para vidros, lanternas, retrovisores e travas encarecem a apólice;
- Faça cotação em no mínimo quatro seguradoras. Como a política de preços entre as empresas é livre, é importante pesquisar. Dessa forma, é possível ver os descontos ou taxas de corretagem cobradas por cada uma delas;
- Carro estacionado na rua encare o valor do seguro. Mas é aconselhável que o proprietário fale a verdade. Uma resposta mentirosa no preenchimento do perfil do seguro é considerada fraude. Se o preço do seguro subir demais por conta disso, é válido fazer um orçamento em algum estacionamento privado nos arredores do trabalho ou da residência;
- Incluir mais um condutor no seguro pode custar caro. Ainda mais se a segunda pessoa tiver menos de 25 anos. No entanto, é importante que a informação não seja omitida na hora de preencher o perfil. Se não tiver jeito, encare esse extra;
- A instalação de um rastreador no veículo pode baratear o seguro. Na maioria das seguradoras, esse sistema é oferecido gratuitamente. Se o segurado já possuir um rastreador, precisa se comprometer a deixá-lo ativo durante a vigência da apólice. Algumas empresas podem dar um desconto de até 30% na apólice, variando de acordo com o carro e localização;
- Algumas seguradoras oferecem descontos que podem ser de fidelidade - quando o segurado renova há anos com a mesma empresa -, por experiência - para quem possui seguros sem sinistro -, e até familiar, concedido a partir do segundo seguro emitido por membros de uma mesma família;
- Se tiver condições, faça o pagamento do seguro à vista, já que quase sempre as empresas dão desconto para este tipo de quitação. Se não der, procure pagar em números de parcelas que não estejam os juros embutidos;
- Consultar um corretor profissional. Ele tem acesso a várias seguradoras e vai levantar qual empresa é mais em conta, de acordo com o seu perfil.